Só depois da pinga...

sábado, fevereiro 09, 2008

O engraçado é que é sério.

Poucas coisas desse mundo eu acho tão legais quanto isso aqui.
Poucas pessoas têm a capacidade de fazer um trabalho delicado, com pessoas delicadas, em meio a situações delicadas.
Pouca gente pode dizer que volta para casa depois de um dia de trabalho e ter a certeza que só fez o bem.
Poucos filmes me fizeram chorar tanto e me tocaram tão fundo.
Lembro que quando o assisti, uma frase me marcou muito, era algo como: "...no dia-a-dia dos corredores de um hospital acontecem cenas que qualquer roteirista daria a vida para escrever..." (vou procurar e - assim que der - vou escrevê-la certinho aqui)
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Pouca coisa importa tanto. Porque eu acho que o resto, isso sim, é que é besterira.

sábado, fevereiro 02, 2008

"Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. (...) Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. (...) Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. (...) Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante... Morre muita gente lentamente... (...) Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar." M.Medeiros
E eu, graças a Deus, estou me sentindo bem viva. Com medo e ansiosa sim, mas cheia de planos e vontade de fazer dar certo. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muita coisa para absorver... e minha terapueta de férias! Ai!
O combinado de escrever e pensar em tudo que se passasse está em partes cumprido, mas percebi que ainda não consigo tudo sozinha, aquele treino que falei antes precisa de mais tempo para tornar-se "automático", se é que vai ficar.
Mas o esforço extra, que a Marta cita nesse texto lindo, esse eu tenho certeza que estou fazendo, e sei também, cada dia mais, que ele voltará em coisas boas para mim.