Só depois da pinga...

quarta-feira, maio 02, 2007

Um chêro!


Perfume é um negócio engraçado. Não falo de Carolina Herrera, Taty, Kayak simplesmente, falo do cheiro intrínseco das coisas. Mas aquelas coisas que, depois que o presente vira pretérito, ela se transforma em memória e essa sim, parece adquirir mais essa característica.
É incrível como um olfato aguçado juntamente a uma cabeça cheia de lembranças é capaz de trazer à tona cenas, uma respiração apertada, uma saudaaaaaaade. Certa vez disseram “nostalgia é andar pra trás”. Verdade, ótimo puxão pra nos manter walking. Mentira, pois nos desliga momentaneamente das chatices do agora, e nos trazem de volta mais leves, quando não mais animados.
E antes que alguns odores não se percam na minha memória, deixo alguns deles para a virtualidade, que não tem cheiro, mas pode instigar a lembrança de algum:

Pamina: perfuminho da Natura. O diminutivo deve-se à amostra grátis que eu tinha. Atibaia, frio, moletom azul, Bruna, fofinho, meus 13 anos.

Kayak laranja (o feminino): Polly, alguma férias minhas de inverno em Altônia, talvez pessoas novas que eu conheci e demorei pra esquecer em algumas partes – culpa do cheiro.

Sabonete florescente da Palmolivre pra criança: começo de inverno, 2001, Backstreet Boys – eu ia ver, mas não sabia.

Capa de revista: os tempos em que eu comprava Capricho, Atrevida, pôsteres, e me derretia por loirinhos gringos e charmosos.


Os outros agora só sentindo.